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Imunizantes disponíveis no Brasil: quais as diferenças?



A campanha de vacinação no Brasil já está em andamento. A variedade de imunizantes disponíveis estão gerando dúvidas sobre a sua aplicação, armazenamento, tecnologia empregada, intervalo entre as doses, entre outras dúvidas.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), há 287 vacinas em desenvolvimento no mundo. No Brasil, atualmente estão sendo produzidas e disponibilizadas à população 4 vacinas: AstraZeneca, a CoronaVac, Pfizer e, mais recentemente, a Janssen.


As opções de imunizantes acabaram criando um cenário de dúvidas entre a população brasileira, embora todos já receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil.


Muitas pessoas querem escolher qual vacina tomar, e isso ocorre muito pela falta de conhecimento sobre as doses. Neste artigo vamos explicar as diferenças, fabricantes, intervalo entre as doses, possíveis efeitos colaterais, entre outras características das vacinas contra a Covid-19. Confira!


Quais as diferenças entre os imunizantes disponíveis no Brasil?


Coronavac/Sinovac

Fabricante: No Brasil, o Instituto Butantan ficou responsável em fabricar a fórmula desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

Intervalo entre as doses: 2 doses entre 3 semanas. A aplicação da segunda dose precisa ser realizada entre 14 a 28 dias após a primeira. Efeitos colaterais: Ao ser injetado no organismo, a vacina pode induzir uma resposta imunológica, variando de pessoa para pessoa. Até o momento, os relatos mais comuns sobre efeitos colaterais são dor de cabeça, dor no local da injeção, febre e fadiga.


Situação na Anvisa: registro definitivo em 12 de março.


AstraZeneca/Oxford/Covishield

Fabricante: No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) começou a fabricar a vacina desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade americana Oxford.


Intervalo entre as doses: Segunda dose é de até 90 dias.


Efeitos colaterais: os sintomas mais comuns que muitas pessoas apresentam dentro do período de 48 horas são: febre, dores musculares e de cabeça.


Situação na Anvisa: registro definitivo em 12 de março.


Pfizer

Fabricante: Pfizer e BioNTech.


Intervalo entre as doses: o prazo de aplicação das vacinas da Pfizer para a segunda dose é de até 30 dias.


Efeitos colaterais: reações alérgicas, dor no local da injeção, febre e moleza, podem acontecer em até 48 horas.


Situação na Anvisa: registro definitivo em 23 de fevereiro.


Janssen

Fabricante: Johnson & Johnson. Intervalo entre as doses: dose única, porém o fabricante já estuda a possibilidade de adicionar doses de reforço.

Efeitos colaterais: cansaço, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, febre e náusea. Situação na Anvisa: registro emergencial concedido em 31 de março de 2021.

Eficácia dos imunizantes

É importante ressaltar que as vacinas foram desenvolvidas por técnicas e testadas em condições distintas, compartilhar qualquer porcentagem sobre eficácia do imunizante pode estabelecer entendimento confuso e errôneo da população. A eficácia dos imunizadores depende de muitas variáveis. Por exemplo: estudos realizados na Indonésia, indicam que a Coronavac tem uma maior eficácia, diferente das análises apresentadas nas pesquisas de pré-aprovação.


Enquanto no Brasil, a pesquisa do Instituto Butantan apresenta uma eficácia global de 50,4%. Na Indonésia, a vacina reduziu em 98% o risco de mortes e 96% de hospitalizações. Além disso, a probabilidade de desenvolver um caso leve chegou a 94%.

O mais importante nesse momento é a proteção para as formas graves da Covida-19. A campanha de vacinação já está em andamento em todo o país, desacelerando a circulação do vírus.


Resposta imunológica

Segundo a OMS, todas as vacinas podem apresentar efeitos colaterais após a sua aplicação, mas essa ação colateral não é um padrão e é uma reação que varia da particularidade de cada organismo. O recomendado é não utilizar remédios anti-inflamatórios, o que poderia diminuir a resposta imunológica.


Antes de tomar a vacina, se tiver histórico de alergias ou comorbidades, é necessário consultar um médico.

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