Hodiernamente, as autoridades políticas e sanitárias, em nível mundial, se veem preocupadas com a disseminação de uma nova cepa de influenza, denominada de H3N2. Concomitante ao fato, o mundo ainda vive os impactos da crise sanitária e econômica causada pelo novo coronavírus.
Diante da questão, são comuns as dúvidas em relação aos sintomas e consequências de ambos os vírus respiratórios. Isso se deve ao fato dos sintomas serem facilmente confundidos, uma vez que são, em grande parte, semelhantes. Em vista disso, é de suma importância saber diferenciar a H3N2 da Covid-19, para que sejam adotadas ações adequadas de prevenção e tratamento.
Acompanhe o artigo e aprenda a diferenciar as doenças!
Afinal, o que é a influenza?
Segundo o Dr. Edimilson Migowski, médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o vírus influenza nada mais é que a própria gripe. Em seres humanos, a influenza A e B são as que causam doenças, sendo o tipo A o mais grave.
Desse modo, os tipos de influenza A e B fazem parte de uma grande família de vírus e podem causar sintomas graves, substancialmente em crianças e idosos, desencadeando em alguns casos a necessidade de internação.
No Brasil, o Ministério da Saúde tem intensificado as campanhas relacionadas à prevenção da gripe, principalmente incentivando a importância da vacinação anual, além de atenção aos sintomas.
O que é a Covid-19?
Trata-se de um novo vírus, cuja literatura médica tem realizado intensas pesquisas para investigar sua real origem, sintomas, consequências para a saúde e, principalmente, uma possível cura.
Assim, em se tratando de Covid-19, ela pode ser definida como uma infecção respiratória aguda, causada pelo SARS-CoV-2. Devido ao comprometimento direto do sistema respiratório, muitos pacientes confundem a contaminação com uma gripe comum.
Convém informar que os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo o homem, camelos, gado, gatos e morcegos. Contudo, não há registros que os vírus que contaminam animais podem fazer o mesmo em relação aos seres humanos.
Há registros de variantes da Covid 19, devido a alta circulação do vírus no mundo. Já no Brasil, estima-se que aproximadamente 98 % das infecções por Covid 19, sejam da variante Ômicron.
Esta variante apesar de ser mais transmissível que as variantes anteriores (Gama e Delta), apresenta uma evolução clínica mais benigna, e não costuma causar Pneumonia Viral, e consequentemente, quadros de insuficiência respiratória.
Pessoas com 3 doses de vacina contra Covid 19 têm chances muito menores de desenvolver formas moderadas e graves, por isso a importância da vacinação em massa ao redor do mundo.
Trata-se de uma infecção potencialmente grave e com elevado risco de transmissão. Sua distribuição global teve início em 2020 e, desde então, estudos são desenvolvidos para desvendar alguns mistérios que ainda rondam a doença.
Principais semelhanças entre influenza H3N2 e Covid-19
O surto de influenza é muito confundido com Covid-19 devido às semelhanças entre os sintomas, dentre os quais estão a febre alta, dores de cabeça, tosse, prostração e dores musculares.
Essas semelhanças dificultam as ações de prevenção e tratamento, mas podem ser melhor identificadas por profissionais da saúde, que realizam a testagem para ambas, além do levantamento adequado sobre os sintomas dos pacientes.
Em caso de quaisquer sintomas gripais, recomenda-se o isolamento imediato do paciente, e após uma avaliação médica, realização de testes complementares.
Ainda, convém destacar que embora os sintomas sejam bem semelhantes, os tratamentos são diferentes e devem ser orientados por médicos. Portanto, é necessário evitar automedicação ou tratamentos sem supervisão de especialistas.
Principais diferenças entre ambas as doenças
Embora se tratem de infecções respiratórias que podem desencadear quadros graves, há diferenças que devem ser observadas nos sintomas das doenças. Os sintomas clínicos de febre, dor muscular, tosse e afins podem confundir muitas pessoas.
A principal diferença entre as doenças, é a evolução clínica dos pacientes. O vírus da Influenza costuma dar sintomas mais agudos, já a Covid 19 (ômicron) tem uma evolução clínica dos sintomas mais lenta, e os sintomas podem se agravar por volta do 7 ° dia de sintomas.
No entanto, há sintomas importantes que se apresentam como diferenciadores entre as referidas infecções, dentre os quais está a ausência de paladar no paciente infectado, além da perda do olfato. Ambos os sintomas apontam para a infecção por SARS-CoV-2.
A prevenção ainda é o melhor remédio
Em se tratando da prevenção, as ações adotadas são semelhantes e devem ser tomadas por todas as pessoas, para que assim diminuam os casos de contaminação que têm preocupado as autoridades de saúde ao redor do mundo.
Assim, o distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos e objetos podem ser medidas importantes para evitar ambos os vírus. Tratam-se de infecções respiratórias, transmitidas via gotículas de saliva, tosse, espirro e contato com as secreções de pessoas contaminadas.
Dessa forma, a luta contra a influenza e covid-19 envolvem medidas simples, que podem ser adotadas cotidianamente, visando prevenir ambas as doenças e evitar contaminar as demais pessoas.
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